
PARÓQUIA de S. PEDRO PARDILHÓ

Testemunhar Jesus Cristo, fonte da nossa Esperança,
luz da nossa vida, guia do nosso caminhar comum,
acolhendo a presença amiga de Deus no meio de nós.
Bem-vindos
A nossa missão
Obrigado por visitarem a nossa paróquia online.
Esperamos que o nosso site consiga mostrar todas as atividades e informações do que está a acontecer na nossa paróquia. Sinta-se livre, para ler mais acerca da nossa paróquia neste site, ou venha visitar-nos sempre que queira.
Orago de São Pedro.
Acreditamos que as portas para a salvação estão sempre abertas para todos, assim como as portas da nossa igreja.
Um programa pastoral não pode ser outra coisa, senão a permanente disposição para revelar ao mundo o que somos, o que pensamos, o que queremos e o como nos propomos caminhar, principalmente, acolhendo no hoje da vida do Povo de Deus, que se quer comunitária, a presença transformadora de Cristo.
Ao fim de semana
Missa Vespertina:
Sábado: 20:00
Missas Dominicais:
Domingo: 08:00 e 11:00
Durante a Semana
Cartório:
Quarta: 15:00 ás 18:00 - 20:00
Sexta-feira: 18:00 ás 20:00
Missas Semanais:
Quarta e Sexta-feira: 07:30
Confissões:
No final da Eucaristia das 07:30.

Liturgia de Domingo
Ano C
03 DE AGOSTO DE 2025
XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano C
Leitura 1: Co (Ecle) 1,2; 2,21-23
Salmo: “Ó Senhor, Vós tendes sido o nosso refúgio através das gerações." - Salmo 89(90)
Leitura 2: Col 3,1-5.9-11
Aclamação do Evangelho: "Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus." - Mt 5,3
Evangelho: Lc 12,13-21
A liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.
Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.
A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.
No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.
(Dehonianos)
PARA REFLETIR
• A Palavra de Deus que aqui nos é servida questiona fortemente alguns dos fundamentos sobre os quais a nossa sociedade se constrói. O capitalismo selvagem que, por amor do lucro, escraviza e obriga a trabalhar até à exaustão (e por salários miseráveis) homens, mulheres e crianças, continua vivo em tantos cantos do nosso planeta… Podemos, tranquilamente, comprar e consumir produtos que são fruto da escravidão de tantos irmãos nossos? Devemos consentir, com a nossa indiferença e passividade, em aumentar os lucros imoderados desses empresários/sanguessugas que vivem do sangue dos outros?
• Entre nós, o capitalismo assume um “rosto” mais humano nas teses do liberalismo económico; mas continua a impor a filosofia do lucro, a escravatura do trabalhador, a prioridade dos critérios de planificação, de eficiência, de produção em relação às pessoas. Podemos consentir que o mundo se construa desta forma? Podemos consentir que as leis laborais favoreçam a escravidão do trabalhador? Que podemos fazer? Nós cristãos – nós Igreja – não temos uma palavra a dizer e uma posição a tomar face a isto?
• Qualquer trabalhador – muitos de nós, provavelmente – passa a vida numa escravatura do trabalho e dos bens, que não deixa tempo nem disponibilidade para as coisas importantes – Deus, a família, os irmãos que nos rodeiam. Muitas vezes, o mercado de trabalho não nos dá outra hipótese (se não produzimos de acordo com a planificação da empresa, outro ocupará, rapidamente, o nosso lugar); outras vezes, essa escravatura do trabalho resulta de uma opção consciente… Quantas pessoas escolhem prescindir dos filhos, para poder dedicar-se
a uma carreira de êxito profissional que as torne milionárias antes dos quarenta anos… Quantas pessoas esquecem as suas responsabilidades familiares, porque é mais importante assegurar o dinheiro suficiente para as férias na Tailândia ou na República Dominicana… Quantas pessoas renunciam à sua dignidade e aos seus direitos, para aumentar a conta bancária… Tornamo-nos, assim, mais felizes e mais humanos? É aí que está o verdadeiro sentido da vida?
• O que Jesus denuncia aqui não é a riqueza, mas a deificação da riqueza. Até alguém que fez “voto de pobreza” pode deixar-se tentar pelo apelo dos bens e colocar neles o seu interesse fundamental… A todos Jesus recomenda: “cuidado com os falsos deuses; não deixem que o acessório vos distraia do fundamental”.
(Dehonianos)