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Leitores

LEITOR LITÚRGICO

 

«Os (...) leitores (...) desempenham um autêntico ministério litúrgico.

Exerçam, pois, o seu múnus (função) com piedade autêntica e do modo que convém a tão grande ministério e que o Povo de Deus tem o direito de exigir. É, pois, necessário imbuí-los de espírito litúrgico (...) e formá-los para executarem perfeita e ordenadamente a parte que lhes compete» (SC 29: EDREL 2083).

Depois de nomeados, convidados ou instituídos, os leitores leigos não realizam um serviço litúrgico por concessão de quem os chama ou nomeia, mas porque são membros do povo de Deus, com capacidade para realizar o ministério que lhes é distribuído, em razão do sacerdócio comum ou batismal. A capacidade para ler a Palavra na liturgia vem do Batismo e Confirmação.

Liturgia do dia.

Ligação para o sítio na internet da Conferência Episcopal Portuguesa.

Ligações para o sítio na Internet do Secretariado Nacional de Liturgia.

Selecione cada botão abaixo, para aceder às leituras dos vários Tempos Litúrgicos

Liturgia da Palavra

 

 

A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos canticos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal ou dos fiéis. Pois nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Pelo silêncio e pelos canticos o povo se apropria dessa palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro (cf. n. 55 da IGMR).

 

 Leitura: 

Toda a assembleia sentada. É normalmente tirada dos livros históricos e proféticos da Bíblia; anuncia a salvação que se realizara plenamente em Jesus Cristo. Esta leitura é proclamada da mesa da Palavra (Ambão) por um fiel ou religioso(a). No final da leitura o leitor diz "Palavra do Senhor" e todos juntos respondem a aclamação "Graças a Deus".

 

Salmo: 

Toda a assembleia sentada. Está leitura é proclamada ou cantada da mesa da Palavra (Ambão) ou outro lugar adequado por um fiel ou religioso(a). É parte integrante da liturgia da palavra, oferecendo uma grande importância litúrgica e pastoral, por favorecer a meditação da palavra de Deus.

O Salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente será retirado do lecionário. O salmista profere os versículos do Salmo perante toda a assembleia que responde dizendo ou cantando o refrão.

 

 Leitura: 

Toda a assembleia sentada. Em geral é tirada das cartas dos apóstolos, que apresentam à comunidade o mistério de Cristo e exortam a vivê-lo. Esta leitura é proclamada da mesa da Palavra (Ambão) por um fiel ou religioso(a). No final da leitura o leitor diz "Palavra do Senhor" e todos juntos respondem a aclamação "Graças a Deus".

 

Canto de Aclamação ao Evangelho: 

Toda a assembleia de pé. Esta aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através da qual a assembleia dos fieis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo cantico. O Aleluia é cantado em todos os tempos, excepto na Quaresma, sendo iniciado por todos ou pelo grupo de cantores ou cantor, podendo ser repetido. No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário. Pode-se cantar também um segundo salmo ou trato, como se encontra no Gradual.(cf. n.62 da IGMR).

 

 

O Sinal da Cruz: 

Toda a assembleia de pé. O sacerdote ou diácono faz o sinal da cruz sobre o Lecionário ou Evangeliário e também, sobre a testa, sobre a boca e sobre o peito (neste caso, rezando em silêncio: "Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos"); e cada fiel se persigna com três sinais da cruz, um sobre a testa, um sobre a boca e um sobre o peito, pedindo a Deus que purifique os nossos pensamentos, as palavras que brotarão das nossas bocas, e o nosso coração. Não é necessário fazer o quarto sinal da cruz no final.

 

Evangelho: 

Toda a assembleia escuta de pé. O Evangelho é proclamado pelo Padre ou Diácono. É o ponto culminante da Liturgia da Palavra.

A Palavra de Deus é sinal de presença de Cristo e deve ser proclamada em toda celebração. Para se dar mais destaque ao anuncio da Palavra de Jesus, é bom que dois ministros ou acólitos segurem uma vela em cada lado do Ambão onde o diácono (ou o sacerdote) se faz a proclamação do Evangelho.

 

Homilia: 

Toda a assembleia sentada. A Homilia (que significa conversa familiar) é feita pelo Bispo, Padre ou pelo Diácono.

Diferente do sermão ou de outra forma de pregação, ela tem o objetivo de relacionar o texto das leituras, com a vida dos fieis.

O ministro da celebração traz a mensagem da Palavra para a vida da comunidade, convidando os fieis para praticar o que ela propõe.

 

Oração Universal (Profissão de Fé): 

O símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder à palavra de Deus anunciada da sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da fé através de fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucaristia. Não pode faltar nas Missas dominicais, nas solenidades, na celebração do Batismo, da Crisma e Primeira Comunhão. É um absurdo substituir o Creio por formulações que não expressam a fé como é professada nos símbolos mencionados.

 

Oração dos fieis: 

Toda a assembleia de pé. As intenções devem relacionar-se com o tema do Evangelho, com as necessidades da Igreja, com os poderes públicos, com os que sofrem qualquer dificuldade, com a comunidade local. Pode ser cantada, em ladainha, fórmulas, espontâneas. Uma pessoa diz a intenção e todos respondem conforme combinado. Esta oração vem logo após a homilia ou a oração de Creio. Cabe ao sacerdote introduzir esta oração por meio de uma breve exortação e concluindo com uma suplica.

 

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