
PARÓQUIA de S. PEDRO PARDILHÓ
Páscoa 2024
“PEREGRINAR (CAMINHAR) PARA A MUDANÇA”
DOMINGO DE PÁSCOA – Pedra Angular – AMOR
Se no início da Quaresma dizíamos que nesta caminhada para a Páscoa, iríamos encontrar muitas dificuldades, muitos obstáculos, no entanto deveríamos fazer o caminho comprometidos, porque Cristo iria connosco; hoje temos a certeza que Cristo não nos abandona e que continua a acompanhar-nos, como nos refere o Evangelho: “Jesus aproximou-Se deles e pôs-Se com eles a caminho”.
Colocámos a última pedra, a Pedra Angular, fonte de Amor incondicional.
Cristo é a verdadeira Pedra Angular com a qual podemos edificar, com segurança, a nossa vida. Sem esta pedra é inútil levantar qualquer construção. Saibamos então construir a nossa casa, não sobre a facilidade da areia, mas com coragem, sobre a rocha firme.
Quer numa quer noutra circunstância havemos sempre de contar com chuvas, ventos e tempestades… mas se edificarmos sobre a pedra angular, nada havemos de temer.
Apoiados na Pedra Angular que é Cristo, sustentados com o Seu amor, juntemos todas as pedras deste caminho e sejamos verdadeiras pedras vivas.
DESAFIO:
És desafiado a transmitir a alegria da ressurreição a todos aqueles que se cruzam contigo, e a ser pedra viva na Comunidade.
ORAÇÃO
Senhor, ajuda-me a viver na alegria e na graça do Domingo de Páscoa, todos os dias.
Que o teu amor em mim renasça, me torne capaz de confiar plenamente em Ti. Faz despertar o que de melhor há em mim e ser Tua testemunha no meu dia a dia.
II DOMINGO DE PÁSCOA – VIDA
A comunidade cristã gira em torno de Jesus, é construída à volta de Jesus e é de Jesus que recebe Vida, amor e paz. Sem Jesus, seremos um rebanho de gente assustada, incapaz de enfrentar o mundo e de ter uma atitude construtiva e transformadora; sem Jesus, seremos um grupo de gente que se apoia em leis, que vive de ritos, que defende doutrinas e não a comunidade que vive e testemunha o amor de Deus; sem Jesus, estaremos divididos, mergulhados em conflitos estéreis, e não seremos uma comunidade de irmãos e de irmãs; sem Jesus, cairemos facilmente em caminhos errados e iremos beber a fontes que não matam a nossa sede de Vida…Não é em experiências pessoais, íntimas, fechadas, egoístas, que encontramos Jesus ressuscitado; mas encontramo-l’O sempre que nos reunimos em seu nome, em comunidade. É no diálogo comunitário, na Palavra partilhada, no pão repartido, no amor que une os irmãos em comunidade de vida, que fazemos a experiência da presença de Jesus vivo no meio de nós.
DESAFIO:
Queres construir comunidade? Então preocupa-te em ter gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade, deste modo encontrarás Jesus vivo, a transformar e a renovar o mundo testemunhando diante do mundo a Vida nova do Ressuscitado.
ORAÇÃO
Senhor, faz-me descobrir e sentir a tua presença, constante no meu dia a dia, para ser capaz de vencer o pessimismo e o desespero e ser Tua testemunha de esperança.
III DOMINGO DE PÁSCOA – Confiança no Ressuscitado
No momento da nossa opção por Deus, dispusemo-nos a viver na luz e comprometemo-nos a acolher as indicações de Deus, seguindo os passos de Jesus; renunciámos a optar por caminhos de egoísmo, de orgulho, de autossuficiência, de indiferença face a Deus e às suas propostas. No entanto, ao longo da viagem, o cansaço, a monotonia do caminho, o arrefecimento do entusiasmo, a desilusão, a acomodação, os apelos do mundo que nos rodeia, podem ter minado as nossas convicções e afetado a seriedade do nosso compromisso.
DESAFIO:
Procura viver, com coerência e honestidade, os compromissos com Deus e com os irmãos.
Se dizes amar Deus não cries à tua volta injustiça, conflito, opressão, sofrimento; Se dizes “conhecer Deus” não fomentes uma lógica de guerra, de ódio, de intransigência, de intolerância.
ORAÇÃO
Ó Deus, guia-me para viver com coerência e honestidade, honrando os compromissos que assumo Contigo e com meus irmãos. Que as minhas ações reflitam a minha fé e o meu respeito pelos outros.
Amém
IV DOMINGO DE PÁSCOA – Seguir Jesus
Todos nós temos os nossos heróis, os nossos mestres, os nossos modelos. São figuras que consideramos como referências, figuras que respeitamos e de quem esperamos orientações, figuras cujas opiniões acolhemos e seguimos.
Mas convém ter presente que o único “Pastor verdadeiro”, aquele que nunca falha, aquele que somos convidados a escutar e a seguir sem condições, é Jesus.
DESAFIO:
Procuremos escutar e acolher, com humildade, mas também com consciência crítica, as indicações que nos são dadas; mas não nos esqueçamos de as confrontar, para aperfeiçoar a sua validade, com as indicações que nos foram deixadas por Jesus, o Bom Pastor, o nosso único Pastor. Como nos posicionamos diante daqueles a quem foi confiado, na comunidade cristã, o serviço da autoridade?
ORAÇÃO
Senhor, guia-me para que possa buscar, ouvir e receber com humildade as orientações dos líderes da nossa comunidade e a sabedoria de analisá-las com consciência crítica, comparando-as sempre com os ensinamentos deixados por Jesus, o Bom Pastor, nosso único guia verdadeiro. Amém.
V DOMINGO DE PÁSCOA – Ser Comunidade
A comunidade cristã é o lugar privilegiado para o encontro com Cristo, “a verdadeira videira” da qual somos os “ramos”. É no âmbito da comunidade que celebramos, experimentamos e acolhemos – no Batismo, na Eucaristia, na Reconciliação – a Vida nova que brota de Cristo.
A comunidade cristã é o Corpo de Cristo; e um membro amputado do Corpo é um membro condenado à morte… Por vezes, a comunidade cristã, com as suas misérias, fragilidades e incompreensões, dececiona-nos e magoa-nos; por vezes sentimos que a comunidade segue caminhos onde não nos revemos… Sentimos, então, a tentação de nos afastarmos e de vivermos a nossa relação com Cristo à margem da comunidade. Contudo, não é possível continuar unido a Cristo e a receber vida de Cristo, em rutura com os nossos irmãos na fé. É a mesma Vida de Cristo que nos alimenta a todos e que nos une a todos.
DESAFIO:
Durante esta semana procura refletir e encontrar respostas para as seguintes questões:
O que é que, na minha maneira de ser ou no meu estilo de vida constitui obstáculo para que eu permaneça unido a Jesus?
Como é que sento e vivo a ligação à comunidade cristã de que faço parte?